SÉRGIO MORO um TECNICISTA
Na
saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, ele dizia que a escolha do novo
diretor da polícia federal deveria ser uma escolha “técnica”, não “política”.
Porém, político, aqui, significava “interesses pessoais” de Jair Bolsonaro, o então
presidente da república.
Beleza?
RICARO SALLES um anti-IDEÓLOGO
Ricardo
Salles, atual ministro do Meio Ambiente é outro representante político que
costuma dizer que existem “ideologias” por trás de “relatórios técnicos”
emitidos por órgãos e autarquias responsáveis pela produção de dados sobre, por
exemplo, queimadas na Floresta Amazônica.
Sacou?
“Ideologia” é quando os dados “deixam de ser técnicos” e se tornam fruto de
“interesses” opostos ao do governo.
BOLSONARO, SALLES E MORO e o
mesmo MITO DA PUREZA
Os
dois casos mostram apenas uma coisa: a ciência e a “técnica” servem sempre a
interesses, sejam de Bolsonaro, de Salles ou de Moro. É um mito “desconectar”
ciência de “interesses” (ou ideologias para Salles e Bolsonaro); ou de “ganhos
individuais” (como disse Mouro sobre “interferências políticas”).
O
que precisa ficar claro é se os “interesses” da Ciência e da “Técnica” estão a
serviço do “bem comum”, se levam em conta responsabilidades sociais (ou
socioambientais) ou não. O que significa que a produção de conhecimento precisa
se alinhar com “um lado” ou “outro” da situação.
E
aí, tu acha que o governo tem responsabilidade social e ambiental? Diz aí, abençado/a.
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