quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Djamila, Marx e uma luta de classes/raças na economia política


 II

 

            Conversando com universitários de Ciências Sociais há quase uma década, ouvi “Por que Karl Marx fez tanto ‘seguidores’, diferente de Max Weber ou Émile Durkheim?”

 

            Bom, não foi bem isso. Mas usar “seguidores” ajuda a puxar para nossa época (2010-2020). Os anos passaram e aí eu cheguei a uma resposta. Acho que Marx se tornou uma máquina política: Weber e Durkheim não.

            Mas voltemos com o aparato da série Dark para o século XIX. Quem era Marx? Ele caminhava com Engels, seu amigo rico, que lhe dava uma força pq ele tava liso e tinha muitos filhos e filhas.

            Marx conseguiu continuar na universidade e foi um comentador de Hegel, um filósofo tão influente que hoje, dia 5 de agosto de 2020, encontrei Paulo Guedes, ministro da economia, falando que a razão aparecerá no tempo! Gente, isso é de Hegel, saiba ele ou não.

            Existia um rival de Hegel, Artur Schopenhauer que não fez o mesmo sucesso que Hegel, mas no final da vida, ficou menos ranzinza ao começar a fazer sucesso - recalcado! - (leiam A cura de Schopenhauer).

            Enfim: porque Djamila faz tanto sucesso e incomoda tanto? Simples: “ela se tornou uma máquina política”. Tal como Marx, inclusive, muitas vezes ela não é nem lida, apenas utilizada como máquina (quantos marxistas eu conheci que não liam Marx...); às vezes é sumariamente criticada, como se faz no bolsonarismo contra  Marx e seu socialismo científico (comunismo).

 

Esse o segundo post.

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